gasolina - Enquanto a gasolina aumenta crescem as chances de melhoria ambiental

Atualmente, nós, brasileiros, estamos pagando cada vez mais caro para rodar com o carro, a Petrobras divulgou no dia 25 de outubro que vai reajustar novamente os valores da gasolina e do diesel em 7,04% e 9,15%, respectivamente.

Nos postos de todo o País, a escalada nos preços é evidente, de acordo com um levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP, o preço médio do combustível subiu 0,6%, só nesta semana, chegando a R$ 6,36 o litro — na 4ª alta semanal consecutiva. Se focarmos no problema, unicamente, parece que não há luz no fim do túnel e seremos “condenados” a pagar preços cada vez mais exorbitantes para podemos nos locomover.

ICMS e o aumento dos combustíveis

E quem pensa que os reajustes pararão por aí, está enganado, porque a previsão é de mais aumento, e a “culpa” é do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS, cuja alíquota é fixada sobre o valor do combustível, e independentemente dessa faixa de cobrança não sofrer variação, considerando que cada Estado tem o seu próprio valor, quando um produto aumenta, lógico que aumenta também o percentual sobre a quantia paga.

Alguns estados conseguem fazer essa cobrança reduzida, como é o caso do Acre, Amapá, Amazonas, Roraima, Santa Catarina, Mato Grosso e São Paulo, operando com a alíquota de 25%. Então, nesses locais, a gasolina é, “digamos”, mais “em conta”. Porém, em outras regiões o peso do ICMS é sentido com bem mais impacto, passando pelas casas de 26, 27, 28, 29, 30, 31 e até 34%, como no Rio de Janeiro. E, justamente para promover a igualdade tributária em todos os entes da federação, é que existe a proposta de unificação do ICMS na reforma tributária.

Gasolina cara impulsiona a produção do carro elétrico

Contudo, enquanto a reforma tributária não vem, e também não há perspectivas reais do combustível parar de aumentar, é importante que encontremos saídas fortes e eficazes para driblar os altos custos. Neste sentido, merece destaque o impulso da produção de carros elétricos, crescimento esse que também motiva o mercado de energia solar, em consonância com o setor de mobilidade, sobretudo pela gama de carregadores e geradores fotovoltaicos para os novos carros elétricos que estão vindo por aí.

Lembrando que, como a isenção do ICMS sobre micro e minigeração de energia solar já foi aprovada em todos os estados brasileiros mais o Distrito Federal, aliado ao fato do mundo estar caminhando a passos largos para zerar a

produção de combustíveis a gasolina ou a diesel, a previsão é de que, em 2030, segundo a Boston Consulting Group – BCG, os veículos elétricos estejam representando 5% da frota brasileira, com vendas de 180 mil unidades ao ano.

Ainda de acordo com a BCG, a soma de modelos elétricos e híbridos passarão dos atuais 10% para 51% das vendas globais em uma década. Em dezembro do ano passado, a Inglaterra comunicou, para 2030, a desautorização de venda de novos carros movidos a gasolina ou diesel. A China prevê colocar em vigor uma regra semelhante em 2035. Nos Estados Unidos, mais precisamente na Califórnia, foi publicada no mês passado uma lei para garantir que os carros de um futuro próximo não aumentem a poluição do ar e agravem a crise climática. Dessa forma, será exigido que todos os novos veículos autônomos a partir de 2030 tenham emissões zero para transitarem no estado.

Em Nova York, a governadora Kathy Hochul sancionou, no dia 8 de setembro, uma legislação impondo que todos os novos carros de passageiros e caminhões leves sejam modelos de emissão zero até 2035.

Por aqui, em terras brasileiras, também temos boas novas neste segmento: a BYD, fabricante chinesa de veículos elétricos e baterias de lítio-fosfato de ferro, iniciará a comercialização de carros elétricos para os consumidores, já a partir do ano que vem. A Volkswagen também anunciou a vinda de modelos elétricos, para a comercialização em breve. Nos Estados Unidos, chega, também em 2022, ao mercado, o Aptera, com a promessa de que não há necessidade de ser recarregado, afinal de contas o veículo depende inteiramente da energia solar e consegue viajar mais de 1.600 km com uma única carga.

Enfim… Se por um lado ficamos tristes com o aumento da gasolina, por outro devemos agradecer, afinal todo esse problema só incrementará a melhor alternativa em prol do meio ambiente – e de nós mesmos.

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